Ao modelar a cabeça tenho sempre em mente um arquivo visual em que me apoio na criação de uma nova imaginária. Não desejo a reprodução pura e simples, quero referências mas, quero também, colocar um pouco do hoje, do agora. Insuflar a figura com um tantinho do cotidiano, do popular.
Para isso, separo uma porção de argila e a modelo ligeiramente em uma bola com os lados achatados e um bastãozinho, um apêndice, para que eu possa segurar, isso facilita o manuseio.
As fotos.
Não chega a ser uma esfera.
De frente.
Linhas auxiliares, importantíssimas para simetria. Procuro emprega-las sempre. Mesmo quando estou habituado com determinadas formas ainda assim, uso a marcação.
Retirando aonde será as órbitas oculares.
O afundamento produzido.
De lado com o acréscimo do nariz.
De frente.
Outro ângulo
Separando arcada e têmporas.
Enchimento dos olhos, duas bolinas de argilas no lugar aonde serão os olhos.
Dando a forma, como se as pálpebras estivessem fechadas.
De lado conferindo se não ficaram esbugalhados, saltados.
Corte dos lábios.
Feito essas marcações verifico mais uma vez se estão bem proporcionados e embalei, porque ainda não terminado. Amanhã continuo.
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