No post anterior deixei o trabalho embalado para que conservasse a úmidade de um dia para o outro. Fico imaginado e antes do advento do plástico, como será que se viravam os escultores? Tecidos molhados? Em climas secos ou quentes deve ter sido uma canseira. Viva a vida moderna!
Então, mesmo nesse calor infernal do Centro-oeste, seco de dar dó, ao desembrulhar-la, estava como se nunca a tivesse deixado.
Com uma esteca, texurizei aonde serão representadas as nuvens, o padrão habitual, utilizado por mim, é fazer sulcos paralelos como verão no "close". Feito de acordo, torna a área texturizada de muito interesse.
Levei um bom par de horas, porque não posso retirar demais senão furo a peça. Ter cuidado em acompanhar os volumes sem competir com ele. É para enfatiza-los.
"close" dos sulcos
Imagino esse padrão decorativo como os "céus" de Van Gogh. As circunvoluções tão apreciadas por ele se prestão muito bem para um céu com nuvens inquietas. Produz movimentos excelentes.
O padrão decorativo por toda a volta
Outro ângulo
Se tem uma coisa que gosto é o contraste gerado pela superposição de texturas, qualquer figura ambientada assim acaba sendo valorizada.
Uma visão do que acabei de escrever, a figura se solta. Bem adequado para o tema.
Vista com os sulcos paralelos.
Nova fase: Preparação para o panejamento. Base.
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