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sexta-feira, 22 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Conservação e Restauração
Exemplo de trabalhos meus sobre conservação e restauração. Esses exemplos são de trabalhos da coleção particular da Srª Alice Câmara.
Avarias
Close na avaria , embaixo, antes ...
Depois
Antes
Depois
Agora um crucifixo de uma coleção particular com grossas repinturas em preto e douramento com purpurina
O antes, base
E a cruz.
Prospecção e limpeza - retirando as grossas camadas de repintura, aparece a pintura e douramentos originais
Embaixo janela da limpeza parcial aonde prova a existência de registro original - um marmorizado vermelho ladeado por marmorizado em negro com veios vermelhos.
Pintura original com recorte - contraste - da repintura eliminada
E para comparar, o antes e o depois... Base
E, cruz. Antes e depois.
Igreja da Nossa Srª. do Rosário
Diz-se que as igrejas dedicadas a Nossa Senhora, normalmente são erguidas por vontade dos negros, escravos ou não. Nesses prédios congregavam as irmandades. De teor secreto, as irmandades outrora poderosas, cheias de regras, nutriu o Brasil colonial de um rico acervo que tem sido pouco a pouco dilapidado ou reservado ao esquecimento. Tomarei a igreja de Nossa Srª do Rosário para "ensaiar" alguns comentários a cerca de arte, conservação e restauração.
Em Jaraguá a igreja dedicada a Nossa Srª do Rosário não foge a regra, o título mariano - Rosário, é sinonimo dessas agremiações. Erguida pelos pretos nos idos dos Setecentos (1776, 1735 ou 1716 há dúvidas sobre as datas) está bem conservada.
Sobre uma suave elevação está a construção tipicamente colonial.
Em Jaraguá a igreja dedicada a Nossa Srª do Rosário não foge a regra, o título mariano - Rosário, é sinonimo dessas agremiações. Erguida pelos pretos nos idos dos Setecentos (1776, 1735 ou 1716 há dúvidas sobre as datas) está bem conservada.
Sobre uma suave elevação está a construção tipicamente colonial.
Elegante, precisa, bem proprocionada integra sem maiores desvios a um catálogo de arquitetura colonial brasileira, diferirá, claramente, das construções coloniais costeiras ou mineiras. É um traço identificador. E identifica assim certo comedimento dos primeiros devotos que as ergueram. Mal interpretado diga-se de passagem. Isso porquê ainda hoje, parcela do imaginário goiano acredita que tal comedimento seja por conta de uma pobreza ou escassez de material ou elemento humano. Olhando mais atentamente não só os elementos construtivos e decorativos em particular mas, se dispussessemos os vários elementos que integram esse catálogo imaginário da aquitetura colonial lado a lado veríamos mais intenções do que falta de recursos. Essa sobriedade e é esse o termo, me parece ter sido fruto de uma escolha.
Assim, tomando por base esse exemplar arquitetonico irei ensaiar uma abordagem, enfatizando a necessidade de comentários para ir endireitando meu pensamento. É um apelo aberto.
Bom, essas construções não são totalmente ou precisamente verticais como as catedrais góticas, não ânseiam se elevarem além das nuvens como mãos suplicantes estendidas aos céus. Também não são fortalezas como as românicas. A verticalidade fica disfarçada por naves únicas ou duplas onde a topografia é elemento fundamental na cenografia barroca.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Esculturando
Nossa Senhora do Carmo
De volta... miscelâniasEsse trabalho é um exemplo em que utilizo argilas de cores diferentes, não é engobe.
Me falaram que pareçe com os trabalhos da Maria Guilhermina, artista daqui do Goiás, ex-professora da FAV/UFG.
No entanto digo que é um exemplo de como estudar a forma, os vazios, curvas se relacionando com as retas. O modelo foi uma fotografia de um cisne. Como abstrair apartir do natural? Material gesso.
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